3 de agosto de 2016

Meninas de Ouro - Alexandra Timoshenko

BARCELONA - 1992

Para começar, clique aqui: https://www.youtube.com/watch?v=OFusc2dAkh0 e agora continue lendo.

Muitas mudanças nessa olimpíada. No começo do ano, a URSS se dissolveu e virou CEI: Comunidade dos Estados Independentes. Os países membros conseguiram sua tão sonhada independência. Como era algo muito recente, os atletas desses países competiram sobre a bandeira olímpica do Time Unificado.

Outra mudança e bem grande foi no método de classificação para as finais:
As 6 melhores da geral se classificavam para a final assim como as 12 melhores em cada aparelho. A final foi composta com 12 ginastas em cada aparelho, mas apaenas oito competiriam com os 4 aparelhos. E dessa pontuação, elas recebiam 50% da pontuação da classificatória de todos aparelhos. Falatório em 3...2...1...

ALEXANDRA TIMOSHENKO


Nasceu em 1972, em Bohuslav - Ucrânia. Aos 7 anos, seu pai foi convidado a trabalhar em Kiev, então lá foram eles. Em 1980, ela ingressou na Derugins School, a famosa escola de Albina Derugina (que trouxe ao mundo Anna Bessonova e outros bons nomes da gr ucrâniana).



Sua estreia internacional foi no Europeu de 1987, onde conseguiu o 7º. 1986, foi campeã nacional junior (o que chamaríamos aqui de infantil) e no adulto, segundo lugar, atrás apenas de Marina Lobach. Ganharia o Europeu em 1988.

Ainda em 1988, nos jogos olímpicos de Seul, ganhou a medalha bronze. Ela foi campeã mundial em 1989. Já em 1990 ela resolveu tirar férias e viu Oksana Skaldina ganhar o ouro no Mundial. Voltaria em 1991, e muito bem, com ouro na geral e por aparelhos.



NAS OLIMPÍADAS...

Com Marina Lobach "aposentada", e os 2 títulos mundiais, Alexandra Tymoshenko se tornou a favorita para os jogos de Barcelona junto com Oksana. E ela confirmou o favoritismo e ganhou até de forma fácil de Carolina Pascual (que não tinha resultados expressivos em campeonatos internacionais) e sendo primeira em quase todos aparelhos. O único aparelho em que ela foi mal, foi a bola com o 2º. Com esse resultado (e método de classificação confuso) garantiu a medalha de ouro e se tornou a maior medalhista nessa modalidade. A prata foi para Carolina Pascual da Espanha e o bronze ficou para Oksana Skaldina







Esse pódio ficou para história. Oksana Skaldina não reconhecia a medalha de Carolina Pascual e se recusou a cumprimentá-la. Dizia que Carolina só ganhou porque era espanhola e estava na Espanha e foi beneficiada para agradar a organização do jogos. Balançava a cabeça negativamente durante a entrega das medalhas . Em contra-partida, os Espanhóis questionavam a ida de Oksana para os jogos, já que ela foi a 5ª no mundial e não garantiria a vaga. TENSO.



DEPOIS....
Ao fim dos jogos olimpicos, ela decidiu se aponsentar. A federação ucraniana ainda tentou convencê-la de continuar mas sem sucesso. Decidiu estudar alemão e concluiu seus estudos na universidade. Foi técnica por um tempo antes de se casar e se mudar para Viena.



FATOS
- Ela primeira vez uma brasileira participando da GR nos jogos. Foi a gaúcha Marta Schonhurst. Ela conseguiu a 41º na geral e por aparelho, o melhor resultado foi o 30º nas maças.
- Até 2016 com Natália Gaudio, Marta tinha sido a única ginasta brasileira a participar no individual
- Pela primeira vez o Brasil ganhava o ouro nos esportes coletivos, com o volei masculino.
- O hino da olimpíadas "Amigos para siempre" fez muito sucesso mundialmente. É a música do começo dessa parte :)

Próxima parte: Atlanta 1996





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